Café & Economia

CPFL Cultura: Café Filosófico

 

 

Escrito por Henrique Kiyoshi Ishihara

 

    O Café Filosófico é um programa apresentado por Germano Melo, passa aos domingos às 22h, ou às segundas às 3h30 no Canal da TV Cultura, e é feito em parceria entre a CPFL Energia e a Fundação Padre Anchieta. De acordo com CULTURA (2014), o Café Filosófico é uma série de encontros, nos quais são abordados anseios e angústias dos indivíduos na sociedade contemporânea, tendo como referências teóricas fundamentais a Psicanálise e a Filosofia.

 

    Já participaram do programa grandes pensadores como por exemplo Mario Sérgio Cortella, Clóvis de Barros Filho, Leandro Karnal, Oswaldo Giacóia Júnior, Fernanda Pacheco Ferreira, Regina Herzog, Viviane Mosé, Luiz Felipe Pondé, Maria Rita Kehl e muitos outros.

 

    O Café Filosófico também pode ser visto na Videoteca da CPFL Cultura (https://www.cpflcultura.com.br/wp/videoteca/), basta buscar por nome de palestrante, tema ou ano. Ou através de vídeos do YouTube (https://www.youtube.com/results?search_query=caf%C3%A9+filosofico).

 

    Além do Café Filosófico, a CPFL Cultura possui outros projetos, como por exemplo o programa Invenção do Contemporâneo. Segunda a CPFL (2014), o programa debate os dilemas coletivos e as questões estruturantes do mundo contemporâneo. O ponto de partida são as possibilidades e as impossibilidades da razão e da política no contemporâneo. São os grandes temas que preocupam a sociedade: balanços e elaborações de cenários presentes e futuros. As referências fundamentais estão na filosofia, nas ciências sociais e nas ciências naturais.

 

    Tanto o programa Café Filosófico, quanto o Invenção do Contemporâneo, os dois acabam abordando temas como: violência, velhice, trabalho, tempo, tecnologia, sustentabilidade, sexo, saúde, religião, preguiça, política, poder, morte, melancolia, meio-ambiente, luxúria, literatura, liberdade, inveja, identidade, história, gula, globalização, gênero, filosofia, filhos, família, ética, energia, educação, economia, drogas, dor, crise, corpo, consumo, comportamento, ciência, cidade, casamento, avareza, arte, amor, alimentação e alegria.

 

    Os dois programas da CPFL Cultura possuem conteúdos riquíssimos de conhecimento, são discussões com reflexões profundas e que confrontam ideias de dezenas de filósofos. É o futuro sendo discutido no presente com ideias do passado, ideias essas que sempre tentam interpretar o ser humano! Vale muito a pena ver estes programas com os amigos e assim incitar o debate sobre os diversos temas e sempre acompanhado de uma boa xícara de café!

 

 

Fonte:

CULTURA. Sobre o Programa. Acesso em: 23 nov 2014. Disponível em: .

CPFL. Quem Somos. Acesso em: 23 nov 2014. Disponível em: <www.cpflcultura.com.br/wp/quem-somos/>.

 

A IMPORTÂNCIA DO CAFÉ PARA A ECONOMIA BRASILEIRA

Por: Paula Neves

Tradicionalmente, o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café. Por ano, exportamos 50 milhões de sacas (equivalente à um terço da produção mundial) Apesar de ser considerado um "commodity", o café está sendo considerado quase como um produto de "speciality" no mercado internacional, devido a crescente exigência do mercado. Além de preços mais competitivos, esses consumidores buscam produtos que possuam características tais como bebida e aroma específicos e que agreguem em si especificidades, tal como o conceito de bio sustentável.

Isso significa, segundo o jornal inglês Daily Mail, um valor de 3% de nossas exportações.  Se contabiliza cerca de 274 mil fazendas de café no país. Apesar de sermos o maior produtor mundial de café, e termos o segundo maior mercado consumidor, estamos longe de alcançar a Itália e Alemanha, que são os maiores exportadores do mundo em relação a industrialização do café. Ademais, a Alemanha é também a maior compradora do café verde (em grãos) brasileiro. Importa o melhor café do mundo, agrega valor ao produto, torrando e moendo os grãos e vende para países da Europa, Ásia, África, América do Norte etc.

Segundo o Sindicato da Indústria de  Café de Minas Gerais, o maior Parque Cafeeiro do mundo está nesta região. De acordo com o levantamento de abril de 2004 da Associação Brasileira da Indústria de Café - ABIC (convênio firmado entre MAPA - S.P.C e Conab), Minas foi o responsável por 41,81% de toda a produção brasileira, cerca de 12.050 (mil sacas de 60 kg beneficiadas) na safra 2003/2004

 

Fontes:

https://www.petitgastro.com.br/a-historia-do-cafe-a-e-marcante-importancia-no-crescimento-do-brasil/

sindicafe-mg.com.br/plus/modulos/conteudo/?tac=cafe-no-mundo

www.noticiasagricolas.com.br/noticias/cafe/140083-imprensa-internacional-destaque-importancia-do-cafe-para-a-economia-brasileira.html#.VG3UBvnF9qU

www.markcafe.com.br/economia-cafeeira/economia-cafeeira/621-economia_cafeeira_na_atualidade

Desempenho da cafeicultura brasileira

Publicado por Léa Cristina da Rosa
 

Estão disponiveis os Indicadores do Desempenho da Cafeicultura Brasileira, que foram elaborados pelo Ministério da Agricultura  Pecuária e Abastecimento (MAPA), Secreteria de Produção e Agroenergia (SPAE)  e o Departamento do (DCAF).

Os dados apresentados incluem produção, exportação, consumo interno, estoques, orçamento e preços desde 2000.

Fonte:

ABIC. Indicadores do desempenho da cafeicultura brasileira. Acesso em: 19 nov 2014. Disponivel em: <www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=52>. 

os 10 profissionais que mais bebem café

Publicado por Thulyani Duarte Santos

"Profissionais da área de alimentação são os que mais estão consumindo café  durante o expediente neste ano nos Estados Unidos. O dado faz parte da pesquisa anual sobre consumo da bebiba, feita pelo site CareerBuilderem parceria com a rede Dunkin’ Donuts.

Os cientistas vêm logo atrás, seguidos pelos representantes de vendas. No ano passado, eram os arquitetos que lideravam o ranking, mas, neste ano, nem aparecem na lista. Os jornalistas, que não eram citados na pesquisa do ano passado, figuram em sexto lugar, bebendo mais café do que os executivos.

Outra novidade deste ano são os trabalhadores do setor de TI, que fecham o ranking dos profissionais norte-americanos assumidamente movidos a cafeína.

Ainda segundo a pesquisa, que contou com a participação de 4,1 mil pessoas em todo território dos Estados Unidos, 43% dos entrevistados disseram ser menos produtivos quando não tomam a bebida."

Confira o ranking de quem mais conta com o cafezinho para dar conta de todas as tarefas do expediente:

 

Profissões

1- Profissionais da área de alimentação

2- Cientistas

3- Representantes de vendas

4- Relações Públicas/marketing

5- Enfermeiros

6- Jornalistas e escritores

7- Executivos

8- Professores

9-  Engenheiros

10- Profissionais de TI/administradores de rede

Fonte: PATI, Camila. Revista Exame. 2012. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-10-profissionais-que-mais-bebem-cafe>. Acesso em: 12 nov. 2014.

Brasil exporta volume recorde de café em outubro, diz Secex

Brasil exporta volume recorde de café em outubro, diz Secex

Publicado por Thulyani Duarte Santos
 

"O Brasil exportou um volume recorde de café verde em outubro, com negócios favorecidos pelas boas cotações do produto no mercado internacional, mostraram dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta segunda-feira.

O país embarcou 3,09 milhões de sacas no mês passado, superando a marca histórica anterior, de 3,08 milhões de sacas registrada em outubro de 2010.

Em setembro de 2014, o volume exportado foi de 2,76 milhões de sacas, e em outubro de 2013, de 2,92 milhões de sacas.

O recorde do maior exportador global de café ocorreu em um mês em que as cotações do produto registraram a máxima de mais de dois anos e meio na bolsa de Nova York, impulsionadas por preocupações quanto à qualidade e o volume da safra do Brasil em 2014 e em 2015, após longos períodos recentes de seca nas regiões produtoras do país.

"O câmbio ainda não afetou os embarques, mas com certeza os preços de Nova York foram o fator que mais ajudou. Temos um estoque de passagem alto. Os produtores têm capacidade de vender esse café", avaliou o diretor comercial da Exportadora de Café Guaxupé, João Carlos Hopp Júnior, em Minas Gerais.

O dólar registrou em outubro o maior patamar em vários anos.

"Teoricamente, se o dólar se fortaleceu em relação ao real, significa mais reais para pagar a quem produz o café. Mas aí fica uma disputa para quem vai ficar com essa diferença (entre agricultor, exportador e comprador internacional)", disse o diretor do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes Jr., especializado em corretagem de café, em Santos (SP).

Com a colheita do café arábica encerrada, outubro tem sido, em anos recentes, o mês de maiores embarques do Brasil, segundo dados históricos da Secex analisados pela Reuters.

"Ainda vamos ter três meses de bons embarques, até porque normalmente seria o período de maiores exportações", lembrou Hopp Júnior.

Neste período, segundo ele, será possível "auditar" o tamanho da safra brasileira em 2014 --da qual as estimativas do mercado e de produtores variaram bastante--, cruzando-se o volume embarcado e os estoques mantidos no país, antes do início da colheita de 2015.

Para Carvalhaes, a safra do próximo ano ainda é muito incerta, após vários meses de déficit hídrico nas lavouras em 2014.

"Essa geração nunca enfrentou uma seca como essa. Todos esperam chegar janeiro, para ver o que vai acontecer", disse." (EXAME,2014)

Fonte: EXAME. Brasil exporta volume recorde de café em outubro, diz Secex. Disponível em: < https://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-exporta-volume-recorde-de-cafe-em-outubro-diz-secex> . Acesso em: 12 nov.2014

 

Literatura: Livro "O café"

Publicado por Thulyani Duarte Santos

    Escrito pela autora Cristina Ruiz com colaboração de Ensei Neto, o livro “O Café” é uma obra que não pode faltar na estante de quem é apaixonado pela bebida. A obra conta com detalhes a história do grão no Brasil e no mundo através de textos que variam entre o lírico e o técnico, sem falar nas imagens belíssimas.

    Cristina narra desde as origens do café até sua popularização e influência cultural, criando costumes sociais em vários países ao longo do tempo. A autora fala ainda sobre o papel do café na economia mundial, descrevendo inclusive sua chegada ao Brasil. Foi aqui que muitos imigrantes aportaram nos séculos passados para trabalhar nas lavouras, e assim o país ficou conhecido mundialmente como o maior exportador do grão. As páginas também são cheias de sabor: além de receitas simples que levam a bebida, é possível conferir como café é produzido em diferentes países e os métodos de preparo mais populares em cada um deles.

O livro “O Café” pode ser encontrado em diversas livrarias e casas especializadas.

Fonte: Revista Cafeicultura – Adaptado por Projeto Integrado

 
 
 

lINHA DO TEMPO DO CAFÉ

Publicado por Thulyani Duarte Santos

·         Lenda de Kaldi, um pastor de cabras que descobre o valor estimulante do café.

·         O café, utilizado como alimento cru, começa a ser cultivado em grande quantidade no Yêmen.

·         Tribos da Etiópia consomem a fruta macerada, misturada com banha, como alimento.

·         Descobre-se a infusão de café. A fruta é mergulhada em água fervida, e esta infusão é usada com fins medicinais.

·         O hábito de beber café torna-se popular em Constantinopla, levado pelo Império Otomano.

·         Primeiro café do mundo é aberto em Constantinopla, o Kiva Han. As leis turcas permitiam que a esposa pedisse o divórcio caso o marido não fosse capaz de prover um cota de café.

·         A bebida é preparada da mesma forma que conhecemos nos dias de hoje. O café se torna popular na Arábia, e como o Alcorão proíbe as bebidas alcoólicas, passa a ser bastante utilizado em cerimônias religiosas.

·         Khair Beg, governador de Meca, tenta proibir o consumo de café. O sultão, sabendo do ocorrido, decreta uma lei torna o café uma bebida sagrada e condena o governador à morte.

·         O café é levado para Mokha, onde se inicia um grande cultivo.

·         Prospero Alpino descreve o cafeeiro no livro De Plantis Aegypti, publicado em Veneza.

·         A primeira importação de café para Europa é feita pelos Venezianos.

·         A prática da torrefação e moagem de café espalha-se pela Europa. Um dos responsáveis por esta divulgação foi a "Botteghe del Caffè". No Cairo, inicia-se o uso de açúcar para adoçar o café.

·         Abre-se o primeiro café de Londres, Pasquar Rose, que causou conflito religioso, já que o café era considerado uma bebida impura por alguns religiosos da Inglaterra.

·         Os holandeses conseguem algumas mudas de café de Mokha.

·         O café invade a América do Norte, levado pelos holandeses.

·         Em Nova Amsterdã (Nova York) e Filadélfia, são abertas as primeiras coffee shops.

·         Nova York inicia um grande mercado de grãos de café em Wall Street, a Exchange Coffee House.

·         O exército otomano cerca Viena. Franz Georg Kolschitzky, um vienense, escapa do cerco turco e sai em busca de reforço. Os turcos recuam, deixando para trás várias sacas de café que Franz declara suas como "recompensa" pela vitória. Assim é aberta a primeira coffee house de Viena e difundido o hábito de coar a bebida e bebê-la adoçada com leite.

·         É aberto o primeiro café de Paris, o Procope, que atualmente é um restaurante em que se pode sentir a tradição das primeiras cafeterias européias.

·         Da estufa do jardim botânico de Amsterdã, saem alguns pés de café e, em 1699, inicia-se plantio experimental em Java e posteriormente em Sumatra.

·         O rei francês Louis XIV é presenteado com plantas de café pelo burgomestre de Amsterdã. Estas são colocadas na estufa dos jardins de Versailles. Destas mudas, os franceses levam o café para as Ilhas de Sandwich e Bourbon.

·         Holandeses levam o café para o Suriname, região nordeste da América do Sul, que se transforma em um grande centro produtor.

·         Floriano Francesconi inaugura o café Florian na Piazza San Marco, em Veneza, até hoje uma tradição.

·         Gabriel Mathieu de Clieu, capitão da marinha francesa, viaja para a Martinica levando mudas de café. A viagem é longa e algumas mudas morrem. O capitão resolve dividir com elas a sua ração de água para que chegassem ao continente. As plantas sobrevivem à viagem e se adaptam muito bem ao clima local. Infelizmente o capitão, que já tinha 80 anos na época da viagem, não ficou vivo o suficiente para ver o resultado de seus esforços, que deram origem a grandes plantações, que seriam as ancestrais da América.

·         Primeira plantação de café em terras brasileiras. O café começa a ser cultivado no Pará, a partir de uma muda trazida do Suriname, por Francisco de Melo Palheta.

·         Ingleses iniciam plantações na Jamaica, dando origem ao famoso café Blue Mountain.

·         Johann Sebastian Bach compõe a Contata do Café. As cafeterias já haviam se tornado um local para apreciação da música.

·         Mudas de Goa são trazidas para o Rio de Janeiro. O café é plantado na Gávea e na Tijuca por João Alberto Castello Branco.

·         O cientista alemão Ferdinand Runge descobre a cafeína a partir do café.

·         Depois de avançar pelo Vale do Paraíba, o café torna-se uma commodity importante para os brasileiros e chega a Campinas consagrando-a como a capital da cafeicultura paulista.

·         Brasil torna-se uma grande potência exportadora de café com 26 milhões de pés plantados.

·         Inaugurada a Estrada de Ferro Santos Jundiaí, que unia o principal porto de exportação à região produtora de café.

·         Ludwig Roselius coloca no mercado o primeiro café sem cafeína.

·         Com a crise de 29, decorrente da quebra na bolsa, há uma desestabilização do mercado. O financiamento junto aos bancos estrangeiros é interrompido, e os preços despencam, levando o setor para uma enorme crise.

·         Fim do domínio brasileiro no mercado de café.

·         Começa nos EUA a popularização do café expresso, com a difusão de redes de cafeterias.

·         As máquinas de café expresso automáticas ganham presença no mundo todo.

·         Consumo mundial supera a barreira dos 100 milhões de sacas.

·         Brasil atingiu recorde de quase 3 milhões de dólares na exportação de café, tendo a Alemanha superado os Estados Unidos como maior importador.

·         Comitê do Conselho da Bolsa de Nova York coloca na pauta o café despolpado brasileiro. A quantidade de lojas especiais para café na América do Norte supera a casa das 10 mil.

 

 

Fonte:

NEVES, C. - A estória do café. Rio de janeiro, Instituto Brasileiro do Café, 1974. 52 p.

TAUNAY, A. de E. - História do café no Brasil: no Brasil Imperial 1822-1872. Rio de Janeiro, Departamento Nacional do Café, 1939.

DPASCHOAL, L. N. - Aroma de Café - DPaschoal, 2006

 

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