região sul contribuindo para o pib brasileiro

Escrito por Léa Cristina da Rosa
 
Região Sul do Brasil

Indicadores:

O Produto Interno Bruto (PIB) da Região Sul correspondia em 2012, a 16,2% do total brasileiro e é o 2° maior do país, após a Região Sudeste com 55,2%. Apesar dos três estados estarem entre os 10 maiores arrecadadores de impostos do pais, recebem menos verbas federais que os estados do Nordeste que são mais carentes. Na tentativa de equilibrar as contas, catarinenses e paranaenses lançam mão de programas de privatização de companhias de energia, água e bancos estaduais.

Economia:               

A Região Sul faz fronteira com Argentina, Paraguai e Uruguai, os principais parceiros no continente, a região também teve um crescimento do setor industrial sendo o 2° do país após a Região Sudeste, isso só se deu após a oferta de incentivos fiscais a empresas estrangeiras apartir da 2a metade dos anos 90. Os resultados mais significativos são observados nas regiões metropolitanas de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), para onde se dirigiram as montadoras de veículos, que modificaram o perfil desses estados, receberam ainda diversas indústrias ligadas ao setor de autopeças e novas vagas no mercado de trabalho foram abertas. A ragião possui um grande potencial hidrelétrico, destacando-se a usina de Itaipú, no rio Paraná, na fronteira com o Paraguai.

A mecanização da agricultura e também da agro indústria fez com que as famílias migrassem do campo para as cidades, consequentemente formaram-se bolsões de miséria nas principais cidades da região.

A agropecuária continua desempenhando um importante papel na economia da região. O uso de algumas técnicas propicia a boa produtividade na cultivação de trigo, milho, arroz, feijão e tabaco, os estados do Sul são os maiores produtores de soja, mel, alho, maçã e cebola do país. A vegetação rasteira típica da região contribui para a criação de rebanhos bovinos, principalmente nos pampas gaúchos. A criação de aves e suínos tambem é significativa, sobretudo no Paraná, aonde o extrativismo é expressivo, especialmente da madeira de pinho e no oeste de Santa Catarina que abriga abatedouros e frigorificos. Algumas das maiores indústrias brasileiras de alimentos estão nessa região. Esta presente também a produção do melhor vinho brasileiro e importantes indústrias de malhas e roupas. Em 2012 o Rio Grande do Sul foi atingido por problemas climaticos, afetando a produção de arroz que apresentou uma redução de 14% em 2012 com relação ao ano de 2011 que era de 66%.

Fonte:

Região Sul. Portal Brasil. Disponivel em: < https://www.portalbrasil.net/regiao_sul.htm >. Acesso em 23 nov 2014.

Sala de imprensa,noticias PIB. IBGE. 14 nov 2014. Disponivel em: < saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2759 >. Acesso em: 23 nov 2014.

 

Dez anos sem Celso Furtado

Por: Paula Neves

No dia 20 de dezembro se completa dez anos a morte do economista Celso Furtado (1920-2004). Antes de escrever algo sobre o assunto, pensei em como seria bem difícil tentar sintetizar a obra de um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX. Ele é ainda reconhecido internacionalmente como um grande intelectual latino-americano pela sua valiosa contribuição. Ademais, o surgimento e a consolidação do pensamento econômico no Brasil está intrinsicamente ligado ao paraibano.

Dentre tantos feitos, foi autor de mais de duas dezenas de livros sobre o Brasil e a América Latina. Celso Furtado escreveu A Formação Econômica no Brasil- considerado um clássico- foi nomeado o primeiro Ministro do Planejamento do Brasil, e idealizador do Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social.

Os estágios do subdesenvolvimento e suas complexas questões sociais encontram-se fartamente discutidos na produção intelectual de Celso Furtado. Suas idéias destacavam a importância do Estado na economia, com a influencia de um modelo de desenvolvimento econômico keynesiano.

Mais detalhes sobre o autor e sua obra encontram-se na página digital do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento e no vídeo a seguir.

https://www.youtube.com/watch?v=XIpmEGR0riY&feature=share

 

MANTEGA, Guido. In: Celso Furtado e o pensamento econômico.

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2014/11/1544823-os-anos-de-formacao-de-celso-furtado.shtml

https://pt.wikipedia.org/wiki/Celso_Furtado

Potencial econômico nordestino

Escrito por Henrique Kiyoshi Ishihara

    O nordeste brasileiro possui uma localização geográfica que pode ser considerada estratégica, pois encontra-se próximo dos mercados norte americano, europeu e africano, portanto deve-se aproveitar esta vantagem para minimizar custos e aumentar a competividade. Há grande potencial econômico nordestico que ainda é inexplorado pelos brasileiros, deve-se criar um ambiente empreendedor para que aumente a renda da familias e assim se desenvolva um grande mercado consumidor. Atualmente muitas franquias e rede de shopping já estão deixando de investirem nas regiões sudeste por já não haver mais espaços para crescimento nessas áreas, ao contrário do que ocorre no nordeste.

    Em 2013 cerca de 13,6% das exportações brasileiras são do Nordeste e de acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, conforme mostram as tabelas abaixo, as exportações nordestinas têm sofrido impacto da desaceleração das economias no mundo, mas mesmo assim a região precisa se preparar para quando a economia voltar a todo vapor.

    Portanto visto tal cenário, a região tem recebido muitos investimentos na área de infraestrutura que visam a diminuição de custos e aumento de competividade, são investimentos como a construção do  Porto de Suape (em Pernambuco),  hidrelétricas (Jatobá, Belo Monte e Tapajós) e a ferrovia Transnordestina.

 

Fonte:

MDIC. Balança comercial brasileira. Acesso em: 18 nov 2014. Disponível em:.

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. PAC 2. Acesso em: 18 nov 2014. Disponível em:.

 


 

 

 

 

 

entenda a guerra fria

Publicado por Thulyani Duarte Santos

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, que por sua vez havia deixado várias consequências em muitos países. Os Estados Unidos estavam alcançando o posto de maior potencial mundial, sendo o país mais rico, que entrou em comflito pela influência econômica com o segundo maior, URSS. Todavia as duas nações apresentavam formas de governo diferentes, EUA, conservava um sistema capitalista, com uma economia expansionista e baseada na propriedade privada, e a URSS, aplicava o socialismo, sendo governada por comunistas e com um governo planificado e que desagradava a população que era submetida a tal sistema. Esse conflito ficou conhecido por Guerra Fria, em razão de ser uma guerra ideológica e eles se atacavam indiretamente. A Alemanha por exemplo foi dividida, Alemanha ocidental, capitalista, e a Alemanha oriental, comunista. A capital alemã também foi dividida. 

Os Estados Unidos resolveram investir na parte Ocidental da Alemanha, para que pudesse se reconstruir, consequentemente tal parte alcançou grandes avanços com muita rapidez, no entanto a parte oriental não se reerguia na mesma velocidade, o que fez muitas pessoas presumirem que o capitalismo seria melhor que o socialismo. O grande progresso também resultou na migração da população para o lado ocidental. Essas passagens que vieram a ser frequentes irritaram o governo, que em 1961, construiram o que viria a ser o maior marco da Guerra Fria, o muro de berlim. Que  isolou o lado ocidental de Berlim do resto da Alemanha.

No fim da década de 1980, se dava o fim do socialismo, resultado das crises soviéticas e da precária democracia. O final da Guerra Fria, foi consequência da queda do muro de Berlim que aconteceu dia 09 de novembro de 1989 que trazia consigo a unificação da Alemanha. A vitória seria do capitalismo que com um tempo foi sendo consolidado nos países socialistas.   

Fonte: Da Página 3 Pedagogia & Comunicação. Guerra Fria - meio século de rivalidades. Disponível em: <vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/historia-geral/guerra-fria---meio-seculo-de-rivalidades.htm>. Acesso em: 11 nov. 2014.

Para descontrair:

 

O que estudam os novos economistas?

Escrito por Paula Neves

Educação na pré-escola, crime, saúde e informalidade são alguns dos temas que estão no radar dessa nova geração de economistas listada pela Folha de São Paulo. A seguir um pouco sobre o que estudam, o que pensam sobre trabalhar no governo e sobre os atuais problemas do país:

Estudos sobre a informalidade no mercado de trabalho acompanham o economista Gabriel Ulyssea desde o mestrado, na PUC-Rio. No ano passado, sua tese de doutorado (também sobre o tema) foi premiada pela Anpec (associação que reúne alunos de pós-graduação em economia). Concluiu os estudos na Universidade de Chicago, orientado pelo Prêmio Nobel James Heckman. Aos 34 anos, Ulyssea tem uma vivência de governo que o diferencia dos economistas de sua idade. Participou da formulação do Fundeb (fundo que provê recursos para o pagamento de professores do ensino básico), quando o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ainda era secretário de Tarso Genro, então ministro da Educação. "Foi interessante ver a política sendo feita", diz. "É a maneira mais direta de impactar a realidade. Isso me motiva muito."

Entrou para o Ipea (instituto governamental de pesquisa econômica) e foi trabalhar com Ricardo Paes de Barros, referência nos estudos sobre desigualdade. Em 2006, escreveu capítulos e ajudou Paes de Barros a organizar o livro "Desigualdade de Renda no Brasil: uma Análise da Queda Recente", reunião dos principais estudiosos do tema no país. Isso tudo antes dos 27 anos, quando partiu para a Universidade de Chicago. Estudou como a informalidade afeta a rotina das empresas.
Constatou que a redução dos impostos na folha de pagamentos pode aumentar a formalização das empresas, mas pouco afeta a vida dos trabalhadores. "Com o ganho de margem, elas podem contratar mais funcionários informais e há pouco impacto sobre os salários."

Monica Baumgarten de Bolle tem se destacado no debate público no país. Herdou o interesse pela economia do pai, Alfredo Luiz Baumgarten, ex-presidente da Finep, morto em 1990.Depois do doutorado, foi trabalhar no FMI, no qual desenvolveu na prática seu interesse teórico por crises financeiras.Estava no Fundo quando a Argentina entrou em default, em 2001. Antevendo os efeitos no Uruguai, pediu que ficasse responsável pelo país, que despertava pouco interesse na época.Quando estourou a crise uruguaia, de Bolle foi uma das principais responsáveis pela bem-sucedida reestruturação da dívida do país, que serviria mais tarde de modelo para o caso da Grécia. "Quando começou a crise, pensei: 'Que maneiro, lá vou eu'." Seu chefe era Tim Geithner, posteriormente secretário do governo Obama. De volta ao Brasil, passou pelo mercado financeiro e foi trabalhar com Dionísio Carneiro na Galanto. Depois da morte de Carneiro, assumiu a consultoria e dá aulas na PUC-Rio.

O que mais preocupa o economista Bernardo Guimarães, 41, é o Brasil estar entre os piores do mundo para fazer negócios. O mais recente "Doing Business", do Banco Mundial, colocou o país em 116º entre 189 economias."A inflação chegar a 6,5% não é uma tragédia. O pior é não termos, há anos, reformas que melhorem o ambiente de negócios", diz. "O que faz diferença em uma economia é produzir e contratar."Em 2003, escreveu um artigo com Nouriel Roubini sobre países que recebem ajuda do FMI.Depois de lecionar por seis anos na London Business School, decidiu voltar ao Brasil. Não tem pretensão de trabalhar no governo. "Eu sinto que ajudo mais o país ensinando as pessoas."Economista de linha ortodoxa, diz que o termo não faz jus a pesquisadores como ele. "Ninguém quer reproduzir o passado, a ortodoxia. Queremos superá-la."Dedica-se atualmente a pesquisar a relevância das instituições no desenvolvimento e a relação entre as expectativas e o desempenho econômico.

Estudar eventos que aparentemente nada têm a ver com economia é a rotina de João Manoel Pinho de Mello, 40. Em seus artigos recentes, há medições sobre os efeitos do Bolsa Família nos índices de criminalidade, do desarmamento nos homicídios e até do tempo de exposição na TV, no horário eleitoral, no sucesso dos candidatos nas eleições.Sua área de atuação é a economia aplicada às ciências sociais. Atualmente, avalia se reduz a violência o fechamento dos bares às 23h, como manda a lei em algumas cidades do interior paulista."Minha área não existia no passado. Todos os economistas estudavam inflação; esse tema sugou a energia de duas gerações. Estudos voltados para assuntos como crime, saúde, economia bancária não existiam."Em trabalho sobre concorrência, uma de suas especialidades, analisou as consequências da atuação dos bancos públicos no mercado. Constatou que eles tendem a "expulsar" os privados de alguns nichos, o que reduz a competição. "O que indica que a atual ação dos bancos públicos não é muito alvissareira."

Professor e pesquisador, diz ter vontade e trabalhar no governo, "mas depende dos termos". "Se é para aprovar políticas que eu considero fracassadas, não. Mas, se for possível ter um debate inteligente, eu iria", afirma. Mello se intitula um economista "mainstream" e afirma que não entende muito os heterodoxos. "A imperfeição dos mercados está descrita no 'mainstream' há 70 anos."

Carlos Eduardo Gonçalves, 40, se dedica ao estudo da macroeconomia, mas com "cara de microeconomia", como diz. O que significa estudar os grandes movimentos econômicos, como taxa de juros e inflação, atento a evidências, causas e consequências.O objetivo é investigar pensamentos aparentemente consensuais, como se o dólar alto ajuda a indústria ou se economias abertas têm mais investimentos. Em artigo publicado em 2008 com o economista João Moreira Salles demonstrou que, em 36 economias que adotaram o regime de metas, a inflação e a volatilidade do PIB se reduziram.O economista prefere a coluna do meio quando o debate ruma para o confronto entre ortodoxos e heterodoxos. "A ortodoxia do mercado financeiro não entende as falhas de mercado. A inflação baixa nem sempre é boa, na Europa ela é ruim agora. Às vezes o governo tem que intervir na economia", afirma. "Mas não existe tese sem estatística, sem modelo. Não aceito a heterodoxia do blá-blá-blá."Já escreveu dois livros de economia para não economistas. E prepara um terceiro, em parceria com Bruno Giovannetti, da USP, com verbetes econômicos e financeiros, que deve se chamar "Econopédia". É autor, com outros economistas, do blog "Economista X".

A lembrança da hiperinflação e a mudança na realidade provocada pelo Plano Real fizeram André Modenesi, 38, interessar-se pela economia. Com pós-graduação em ciências sociais, seu olhar, porém, foi moldado para a observação das pessoas.Macroeconomista de orientação heterodoxa, foi influenciado por pesquisadores de John Maynard Keynes, como Fernando Cardim, na UFRJ. Mas isso não quer dizer que rejeite a estatística, contrariando os críticos dessa escola, que dizem que ela é divorciada da matemática."A economia não é uma ciência 'dura' como a física. Mas eu me preocupo em buscar regularidades empíricas", diz. "A diferença é a maneira de olhar." Durante o doutorado passou um ano estudando com o americano Werner Baer, brasilianista na Universidade de Illinois."Fiz uma opção, a falta de conexão com a realidade torna a ortodoxia muito abstrata. Isso me incomoda", afirma. "Em geral os modelos estão precisos, mas a hipótese básica não faz sentido." Atualmente, estuda os mecanismos de funcionamento do sistema de metas de inflação e quais os custos entre escolher mais juros ou menos inflação. "Não quero que a inflação volte, eu estudo isso há anos. Mas isso não impede que se façam balanços de custos e benefícios da política." Considera que o modelo adotado no Brasil desde 1999 não tem obtido êxito porque os canais de comunicação do Banco Central com a realidade de empresas e consumidores emperraram no sistema bancário.

Como um cientista, Marcelo Fernandes, 41, afirma que busca isolar os problemas econômicos para descrevê-los e analisá-los com rigor. A lente do economista são modelos matemáticos sofisticados. "Em vez de pensar na pergunta e buscar os dados, encontre os dados e pense em quais perguntas pode fazer", afirma. Dessa maneira, ele passou seis anos fazendo um estudo teórico que buscava testar a assimetria em uma distribuição, estatística pura. Depois disso, decidiu se reconciliar com dados reais. É considerado um dos nomes mais promissores da econometria (estatística aplicada à economia) voltada às finanças.
Prepara um estudo, com Walter Novaes, da PUC-Rio, que busca estimar como a interferência do governo afetou as ações de empresas com participação estatal, mesmo minoritária. Constatou que os papéis com direito a voto (ON), normalmente mais valiosos, perderam vantagem sobre as demais ações. "Houve uma expropriação dos sócios com direito a voto", diz. De linha ortodoxa, diz que a contraposição com heterodoxos é debate que hoje só se encontra no Brasil.

O economista Flávio Cunha tem contribuído para pesquisas que mostram que boa parte da defasagem de desenvolvimento cognitivo existente entre jovens de famílias de baixa renda e aqueles com maior poder aquisitivo é gerada ainda na infância. Publicou importantes estudos sobre esse tema em coautoria com o Prêmio Nobel James Heckman, um dos economistas que Cunha mais admira. Professor-assistente da Universidade da Pensilvânia, Cunha tem no capital humano seu principal foco de estudo: "O capital humano de um país determina, em parte, o potencial de crescimento de longo prazo de sua economia", afirma. "O conhecimento, a experiência, as habilidades, a personalidade e até mesmo a saúde física e mental que uma pessoa possui são exemplos de diferentes componentes do seu capital humano." Com base nos resultados de sua pesquisa e de outros economistas que estudam o mesmo tema, Cunha defende uma atenção maior das políticas públicas à pré-escola. Como outros economistas de sua geração, diz que não pensa na divisão de sua área em termos de ortodoxia e heterodoxia. Vê com otimismo o amplo debate na sociedade brasileira sobre a necessidade de melhorar a qualidade da educação. Mas se preocupa com o pouco esforço para a coleta de dados necessários para a compreensão do que é necessário para essa empreitada.
Seus planos incluem aumentar sua participação científica no Brasil, já que boa parte do que pesquisa atualmente é baseada em dados dos EUA. "Gostaria de coletar dados,
estudar e implementar programas que venham a melhorar o desenvolvimento de capital humano no Brasil."

O nível de criminalidade, a qualidade da saúde pública e as tendências demográficas têm forte impacto no desenvolvimento de um país. A interação entre esses fatores e sua influência na produtividade da mão de obra são alguns dos objetos de estudo de Rodrigo Soares, um dos economistas brasileiros com maior número de pesquisas publicadas. Atualmente professor da FGV-SP, Soares deu aula anteriormente na Universidade de Maryland e na PUC-Rio, depois de cursar doutorado em Chicago. Diz ter encontrado um país diferente, melhor, quando voltou dos EUA, em 2005. "Eu percebi um progresso grande em áreas como saúde e educação, com queda da mortalidade infantil e aumento das matrículas no ensino básico." Mas acredita que, desde a década passada, o processo de melhorias estancou ou regrediu. "Acho que a política pública baseada em evidência, em entender o que estava acontecendo, que prevaleceu de meados dos anos 1990 a 2000, foi um pouco deixada de lado." Soares diz que gostaria de participar de um governo no futuro, embora não tenha isso como ambição ou objetivo. Para ele, as tentativas de tratar a economia de forma ideológica afetam o debate acadêmico de forma negativa no Brasil. "Acho que o debate seria mais produtivo se fosse focado em tentar entender políticas boas e ruins, com base em evidências.".

Orientado pelo ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga no mestrado e pelo Nobel de Economia Christopher Sims no doutorado, Tiago Berriel, 33, dedica-se a analisar os efeitos das políticas monetária e fiscal. Professor da PUC-Rio e responsável pela análise macroeconômica da gestora Pacífico, Berriel diz que sua formação é considerada tão ortodoxa que ele "nem sabe direito o que é o outro lado". Tem interesse por questões como a independência do BC e os custos da política monetária. Concluiu há pouco uma pesquisa em coautoria com Eduardo Zilberman sobre os efeitos macroeconômicos do Bolsa Família, avaliando seu impacto sobre a pobreza, a desigualdade de renda e a oferta de mão de obra. "O Bolsa Família é uma decisão de política fiscal, por isso seus efeitos me interessam." A recente deterioração das contas do governo o preocupa atualmente. Seu temor é que o mercado passe a apostar que a situação fiscal vai piorar. Isso pode levar a uma forte desvalorização da moeda, com impacto negativo sobre a inflação, forçando o BC a elevar os juros: "Essa é uma situação que pode ocorrer mesmo quando o país está com um nível de endividamento razoável, que é o caso do Brasil, mas a boa notícia é que não é difícil de consertar".

Diz que não tem como meta a vida pública, mas gosta do debate de ideias. "No fim, o objetivo das pesquisas é influenciar a formulação de políticas e o debate."

Fonte: 

MAGALHÃES. Simone. O que estudam os novos economistas. Acesso em: 15 set 2014. Disponível em: <https://economistasimonemagalhaes.blogspot.com.br/2014/08/o-que-estudam-os-novos-economistas.html?spref=fb>.

 

 

 

 

 

 

 

moody's corta nota de credito da petrobras

Escrito por Léa Cristina
 

    A agencia de classificação de risco Moody’s cortou a nota da divida da Petrobras em real e em moeda estrangeira, decaindo a sua classificação um degrau. Sinalizando menos confiança para os investidores efetuarem aplicações de dinheiro na empresa.

    Apesar de seu rebaixamento, ainda continua tendo um “grau de investimento”,  a Petrobras ainda é considerada uma boa pagadora, ainda recomenda-se investir nela.

    Em comunicado, a Moody’s disse acreditar que o nível de endividamento da Petrobras só começara a ser superado em 2016, o que contraria as avaliações anteriores da empresa.

Fontes:

Agencia de classificação de risco corta nota de credito da Petrobras. G1. Acessado em 22 de outubro de 2014. Disponível em: < g1.globo.com/economia/noticia/2014/10/agencia-de-classificacao-de-risco-corta-nota-de-credito-da-petrobras.html>

Agencia de risco Moody’s corta nota de credito da Petrobras. UOL Economia. Acessado em 22 de outubro de 2014. Disponível em: < economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/10/21/agencia-de-risco-moodys-corta-nota-de-credito-da-petrobras.htm>. 

 

Indústria Aeronáutica: Caso Embraer

  

 

Escrito por Henrique Kiyoshi Ishihara

    Hoje dia 21 de outubro, a Embraer juntamente com o Comando da Aeronáutica, apresentou um novo protótipo de aeronave destinado ao segmento militar, produzido na fábrica de Gavião Peixoto (SP). De acordo com a EXAME (2014), está é a maior aeronave já construída no Brasil, trata--se de uma linha de cargueiros que foi elaborado juntamente com a FAB (Força Aérea Brasileira). O Governo prevê a compra de 28 aeronaves que tem como objetivo substituir os antigos aviões Hércules, muitos deles já possuem mais de 50 anos de uso. Dessa linha de aeronaves militares, a fabricante já está em negociações com outros países do mundo como a Argentina, Chile, Portugal, Colômbia e República Tcheca.

        A Embraer já comercializa aviões há muito tempo, a empresa é famosa no mercado mundial de aeronaves comerciais de médio porte, concorrendo diretamente com canadense Bombardier. De acordo com MAUTONE (2012), a Embraer possui cerca de 14% da fatia de mercado mundial, no pior cenário o setor espera movimentar cerca de 205 bilhões de dólares e 8.660 unidades. Este é um setor que tem crescido bastante e por isso, de acordo com CABRINI (2009), o mercado atraiu novos concorrentes. Além dos já respeitados canadenses e brasileiros, entraram também para a disputa os japoneses, os russos e os chineses.  Visto que a Embraer possui credibilidade, solidez e inovação, isso faz com que a empresa não fique parada e portanto diversifique seu portfólio também para o setor militar, executivo e agrícola.

        De acordo com VALE (2014), com objetivo de fortalecer a cadeia aeroespacial, o BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em conjunto com a Embraer, anunciaram a criação de um Fundo de Investimentos em Participação Aeroespacial. O fundo terá um patrimônio inicial de 131,3 milhões de reais e será destinado a empresas inovadoras de pequeno e médio porte. A inovação na Embraer é tratada de forma estratégica, a empresa se destaca-se no mundo como tendo aviões de baixo custo e altamente tecnológicos. Porém para continuar crescendo, a empresa precisa, além de focar na diversificação de seus produtos, também deve criar aeronaves com motores de baixo custo e menos poluentes, daí a justificativa de se focar tanto na inovação. Vamos torcer para que as empresas do setor cresçam cada vez mais e nos tornemos referência mundial no setor aeroespacial, exportando cada vez mais tecnologia brasileira!

Fonte:

CABRINI, Gisele. Não faltarão concorrentes. Portal Exame. Acesso em: 22 out 2014. Disponível em: <www.aereo.jor.br/2009/06/19/nao-faltarao-concorrentes/>.

EMBRAER. BNDES, Desenvolve SP, FINEP e Embraer lançam fundo de investimento para o setor aeroespacial. Press Release. Acesso em: 22 oout 2014. Disponível em: <www.embraer.com/pt-BR/ImprensaEventos/Press-releases/noticias/Paginas/BNDES-Desenvolve-SP-FINEP.aspx>.

G1 SÃO CARLOS; G1 ARARAQUARA. Embraer apresenta avião de transporte militar KC-390 em Gavião Peixoto, SP. Acesso em: 22 out 2014. Disponível em: .

MAUTONE, Silvana. Embraer quer maior fatia de mercado com jatos novos. Agência Estado. Acesso em: 22 out 2014. Disponível em: .

VALE. Embraer e BNDES criam fundo. Acesso em: 22 out 2014. Disponível em: <www.ovale.com.br/embraer-e-bndes-criam-fundo-1.527411>.

 

previsão de baixa no crescimento do pib brasileiro deste ano

   

 

  Escrito por Léa Cristina

    O FMI previa um aumento do PIB brasileiro a partir do mês de julho, já que no primeiro semestre apresentou uma recessão técnica. Esperava-se uma expansão de 1,3%, porem foi de 0,3%. Com este resultado o Fundo Monetario Internacioanl tambem reduziu sua projeção para 2015.

   Porem esta projeção do FMI pode ser um “pouco pessimista”, O pais vem tendo uma recuperação moderada da economia. E tudo indica que neste terceiro trimestre terá um bom crescimento, já que a baixa do crescimento esta sendo influenciada pelo cenario externo, de acordo com o Ministro Guido Mantega.

Fonte: 

UOL. Para Mantega projeção do FMI sobre o PIB do Brasil é um pouco pessimista. Aceeso em: 26 set 2014. Disponível em: <economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/10/07/para-mantega-projecao-do-fmi-sobre-pib-do-brasil-e-um-pouco-pessimista.htm>.

BBC. FMI sobre o PIB brasileiro. Acesso em: 26 set 2014. Disponível em: <https://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/10/141004_fmi_pib_reduz_ac_hb>.

 

Santa Catarina: referência nacional e internacional em TI

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Escrito por Henrique Kiyoshi Ishihara

    Nesta semana, 9 empresas catarinenses do polo de tecnologia foram selecionadas para conhecer o Vale do Silício no estado da Califórnia, Estados Unidos. As empresas foram selecionadas pelo Programa de Capacitação Startup SC do Sebrae e espera-se que as empresas possam trocar experiências e criar parcerias para desenvolver cada vez mais o ramo tecnológico do Brasil.

    Mas e como anda este setor no estado? Santa Catarina é referência nacional e internacional em Tecnologia da Informação. De acordo com a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE),  existem mais de 500 empresas no setor e que juntas faturam mais de 1,4 bilhão de reais anualmente. A associação espera triplicar este faturamento até 2016.

    O que torna Santa Catarina competitiva na área de tecnologia é o fato do estado possuir um ambiente estimulador para o desenvolvimento e aperfeiçoamento desta área que vão além de políticas públicas. O estado possui mais de 16 incubadoras tecnológicas, 16 parques tecnológicos  e mais de 70 universidades. Somente em Florianópolis, existem mais de 5 mil empregos no setor, este número cresce cerca de 30% ao ano e já se teme por um apagão de mão de obra qualificada.

    Este é um ramo de atividade muito complexo para se desenvolver, não basta apenas ter políticas públicas, infraestrutura de ponta e alto investimento de maquinário. É preciso te  um ambiente inovador e empreendedor, portanto é importante que estas empresas de tecnologia estejam perto de universidades, incubadoras tecnológicas e parques tecnológicos, e que constantemente estejam atualizados com o mercado internacional, sempre buscando por parcerias, compartilhando conhecimento, participando de eventos e recrutando os melhores profissionais. Enfim, trata-se de um setor que demanda muito por profissionais qualificados, porém este é um assunto que será tratado em um outro post!

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Fontes:

ALTILLO. Universidades de Santa Catarina. Disponível em:<https://www.altillo.com/pt/universidades/brasil/estado/santacata.asp>;.

ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE EMPRESAS DE TECNOLOGIA. Histórico. Disponível em: <https://www.acate.com.br/historico>.

ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE EMPRESAS DE TECNOLOGIA. Institucional ACATE. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=E2ohTYdVy-A>.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE SANTA CATARINA. Condomínios empresariais e parques e incubadoras tecnológicas. Disponível em: <https://www4.fiescnet.com.br/pt/conhecendo-sc/condominios-empresariais-parques-e-incubadoras-tecnologicas>.

FOLTRAN, Mônica. Empreendedores catarinenses são selecionados para conhecer Vale do Silício, no EUA. Diário Catarinense. Disponível em: <https://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/economia/noticia/2014/09/empreendedores-catarinenses-sao-selecionados-para-conhecer-vale-do-silicio-no-eua-4588356.html>.

VERAS, Dauro. Copa e Olimpíada agitam negócios com segurança. Jornal Valor Econômico. Disponível em:<https://telecom.acate.com.br/node/1496>;.

 

 

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